Sugestão para a celebração de encerramento:
1 – Escolher a hora e o lugar mais apropriados para a oração.
2 –Em uma mesa colocar bíblia, vela e fotos da família
3 – Faça o sinal da cruz
4 – Se possível, enviar para o e-mail da paróquia, um breve relato da sua experiência de oração na maratona de São José.
Reúna os participantes e faça um breve momento de silêncio…
Dirigente (D) – Sinal da Cruz
Todos (T) -Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Motivação inicial
Leitor 1 (L) – Sabe-se que ninguém se nasce pai, torna-se tal… E não se torna pai, apenas porque se colocou no mundo um filho, mas porque se cuida responsavelmente dele. Sempre que alguém assume a responsabilidade pela vida de outro, em certo sentido exercita a paternidade a seu respeito.
L2 – Na sociedade atual, muitas vezes os filhos parecem ser órfãos de pai. A própria Igreja de hoje precisa de pais. Continua atual a advertência dirigida por São Paulo aos Coríntios: «Ainda que tivésseis dez mil pedagogos em Cristo, não teríeis muitos pais» (1 Cor 4, 15); e cada sacerdote ou bispo deveria poder acrescentar como o Apóstolo: «Fui eu que vos gerei em Cristo Jesus, pelo Evangelho» (4, 15). E aos Gálatas diz: «Meus filhos, por quem sinto outra vez dores de parto, até que Cristo se forme entre vós!» (Gl 4, 19).
L1 – Ser pai significa introduzir o filho na experiência da vida, na realidade. Não segurá-lo, nem prendê-lo, nem subjugá-lo, mas torná-lo capaz de opções, de liberdade, de partir. Talvez seja por isso que a tradição, referindo-se a José, ao lado do apelido de pai colocou também o de «castíssimo». Não se trata duma indicação meramente afetiva, mas é a síntese duma atitude que exprime o contrário da posse. A castidade é a liberdade da posse em todos os campos da vida. Um amor só é verdadeiramente tal, quando é casto. O amor que quer possuir, acaba sempre por se tornar perigoso: prende, sufoca, torna infeliz. O próprio Deus amou o homem com amor casto, deixando-o livre inclusive de errar e opor-se a Ele. A lógica do amor é sempre uma lógica de liberdade, e José soube amar de maneira extraordinariamente livre. Nunca se colocou a si mesmo no centro; soube descentralizar-se, colocar Maria e Jesus no centro da sua vida.
L 2 – A felicidade de José não se situa na lógica do sacrifício de si mesmo, mas na lógica do dom de si mesmo. Naquele homem, nunca se nota frustração, mas apenas confiança. O seu silêncio persistente não inclui lamentações, mas sempre gestos concretos de confiança. O mundo precisa de pais, rejeita os dominadores, isto é, rejeita quem quer usar a posse do outro para preencher o seu próprio vazio; rejeita aqueles que confundem autoridade com autoritarismo, serviço com servilismo, confronto com opressão, caridade com assistencialismo, força com destruição. Toda a verdadeira vocação nasce do dom de si mesmo, que é a maturação do simples sacrifício. Mesmo no sacerdócio e na vida consagrada, requer-se este género de maturidade. Quando uma vocação matrimonial, celibatária ou virginal não chega à maturação do dom de si mesmo, detendo-se apenas na lógica do sacrifício, então, em vez de significar a beleza e a alegria do amor, corre o risco de exprimir infelicidade, tristeza e frustração.
L1 – A paternidade, que renuncia à tentação de decidir a vida dos filhos, sempre abre espaços para o inédito. Cada filho traz sempre consigo um mistério, algo de inédito que só pode ser revelado com a ajuda dum pai que respeite a sua liberdade. Um pai sente que completou a sua ação educativa e viveu plenamente a paternidade, apenas quando se tornou «inútil», quando vê que o filho se torna autónomo e caminha sozinho pelas sendas da vida, quando se coloca na situação de José, que sempre soube que aquele Menino não era seu: fora simplesmente confiado aos seus cuidados. No fundo, é isto mesmo que dá a entender Jesus quando afirma: «Na terra, a ninguém chameis “Pai”, porque um só é o vosso “Pai”, aquele que está no Céu» (Mt 23, 9).
L2 -Todas as vezes que nos encontramos na condição de exercitar a paternidade, devemos lembrar-nos que nunca é exercício de posse, mas «sinal» que remete para uma paternidade mais alta. Em certo sentido, estamos sempre todos na condição de José: sombra do único Pai celeste, que «faz com que o sol se levante sobre os bons e os maus, e faz cair a chuva sobre os justos e os pecadores» (Mt 5, 45); e sombra que acompanha o Filho.
D – Ouçamos o que o Evangelho tem a nos comunicar hoje sobre São José:
Leitor (L) -Leitura do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus: “Jacó foi o pai de José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Messias. A origem de Jesus, o Messias, foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu marido, era justo. Não queria denunciar Maria, e pensava em deixá-la, sem ninguém saber. Enquanto José pensava nisso, o Anjo do Senhor lhe apareceu em sonho, e disse: ‘José, filho de Davi, não tenha medo de receber Maria como esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e você lhe dará o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados’. Quando acordou, José fez conforme o Anjo do Senhor havia mandado” (Mt 1,16.18-21.24a).
Palavra da Salvação!
Todos: Glória a vós, Senhor!
D -Momento Orante
D -Invoquemos humildemente a Deus, fonte de toda a paternidade e digamos: “São José, rogai por nós!”
L- Pai santo, que revelastes a São José o mistério de Cristo, escondido desde toda a eternidade, fazei-nos conhecer melhor o vosso Filho, Deus e Homem, rezemos:
L -Pai celeste, que alimentais as aves do céu e vestis a erva dos campos, dai a todos os seres humanos o pão cotidiano do corpo e da alma, rezemos:
L – Deus de toda a justiça, que amais os justos, dai-nos, por intercessão de São José, a graça de caminhar na vida praticando o bem, rezemos:
L -Mestre dos mestres, concedei a nossa Família aqui reunida proteção, graça e perseverança na busca da realização de uma boa educação para nossos filhos, rezemos:
D – Rezemos a Oração a São José:
ORAÇÃO A SÃO JOSÉ
Salve, guardião do Redentor
e esposo da Virgem Maria!
A vós, Deus confiou o seu Filho;
em vós, Maria depositou a sua confiança;
convosco, Cristo tornou-Se homem.
Ó Bem-aventurado José, mostrai-vos pai também para nós
e guiai-nos no caminho da vida.
Alcançai-nos graça, misericórdia e coragem,
e defendei-nos de todo o mal. Amém.
“São José, rogai por nós!”
(Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai…)
Bênção final
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo
Para sempre seja Louvado
Em Nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo, Amém