Este ano o lema é “Brasil: 200 anos de (In)dependência. Para quem?”, com o tema: “Vida em primeiro lugar”. O Grito dos Excluídos e Excluídas ocorre historicamente no dia 7 de setembro, escolhido como data fixa anual, para uma ação em rede, uma mobilização à reflexão crítica sobre o Dia da Independência. Oito eixos forão elaborados como forma de lembrar as autoridades dos problemas que a sociedade enfrenta nos dias atuais.
Para o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (Cepast-CNBB), dom José Valdeci Santos Mendes, a realização do Grito “leva a pensar numa sociedade que resiste, a pensar numa sociedade que é capaz de construir um espaço democrático, um espaço fraterno, um espaço que nos leva de fato, a vivenciarmos entre nós e com todas as comunidades tradicionais, com os povos indígenas, as comunidades quilombolas a construir uma solidariedade sólida”.
Na carta os Bispos ressantam a importâcia do Grito, que neste 28º Grito dos Excluídos e Excluídas nos convida a refletir sobre este Brasil dependente “Brasil: 200 anos de (In)dependência. Para quem?” Queremos que os rostos e gritos de todas as realidades sejam vistos e ouvidos! E que, num grande Mutirão pela Vida, somado aos mutirões da 6ª Semana Social Brasileira mobilizados pelas Igrejas, pastorais, organismos, movimentos populares e pessoas de boa vontade, possamos defender e garantir os direitos dos pobres e marginalizados. É marca histórica do Grito, desde seu início, a defesa da democracia e da soberania dos povos!
Que o Grito desperte em nós indignação contra toda forma de injustiça e nos fortaleça na construção do Reino de Deus que começa aqui agora e na luta pelo Bem Viver e da Terra Sem Males”, encerram os bispos,
Confira na íntegra: Carta de Apoio ao 28º Grito dos Excluídos e das Excluídas
Fonte: CNBB