Nesse domingo (5), a Arquidiocese de Porto Velho deu início ao Ano Jubilar em celebração à criação da Igreja local em 2025. O evento ocorreu na Catedral Sagrado Coração de Jesus, que agora se torna o símbolo dessa experiência de amor e fé para os fiéis católicos da Igreja local.

Sob a presidência do arcebispo Dom Roque Paloschi, a celebração reuniu padres, religiosos, religiosas, diáconos e leigos de diversas paróquias da Arquidiocese, que vieram para celebrar e iniciar esse período de graça e renovação espiritual.

Para Dom Roque, este é um momento de graça e renovação da esperança, convidando todos a viverem no amor e pelo amor. “Este é um momento de graça, bênção e gratidão, mas também de renovar a esperança e o desejo de vivermos a fidelidade de Jesus, Caminho, Verdade e Vida, Ele que nos convida a viver no amor e pelo amor”, enfatiza.

Dom Roque também explicou o significado da Porta Santa, destacando que este gesto simboliza a entrada na porta da salvação, que é Jesus. Ele enfatizou a importância de viver caminhos de reconciliação, seja pessoal, familiar, comunitária, social ou com a criação.

“Este gesto significa que nós queremos entrar na porta da salvação que é Jesus; Ele é a verdadeira porta. E que essa porta, pelas bênçãos e graças concedida, pela Santa Sé, nós podemos, cumprindo as orientações que a Igreja nos dá, alcançar a ‘Indulgência Plenária’, e viver sobretudo, caminhos de reconciliação, seja pela reconciliação pessoal, familiar, comunitária, social, e também, a reconciliação com a criação”, explica dom Roque

O evento também foi marcado por uma ação solidária em prol das vítimas da enchente no Rio Grande do Sul. Toda a oferta arrecadada nesse domingo foi destinada para ajudar aqueles que foram afetados por essa tragédia. Dom Roque ressaltou o papel da Igreja em construir pontes, gerar esperança e comunhão, destacando a importância do gesto solidário diante das adversidades enfrentadas por milhares de famílias.

“A Igreja não vive para si. A Igreja vive para construir pontes, para gerar esperança e comunhão. Nada melhor do que hoje, na abertura do ‘Ano Santo’, nós também, fazermos esse gesto concreto, solidário, na comunhão e na esperança, de milhares de famílias atingidas pelas cheias no Rio Grande do Sul e em outras partes, também de Santa Catarina e nós não podíamos ficar indiferentes”, pontua dom Roque.

Zilma Pedro, paroquiana da comunidade Nossa Senhora do Amparo, expressou sua gratidão pela Igreja e pela oportunidade de vivenciar esse momento especial. “Eu estou nesta Igreja maravilhosa. Cem anos…Quantos cristãos deram suas vidas para que estivéssemos aqui hoje, com essa Igreja viva, com essa Igreja em pé trazendo essa alegria no coração”.

A partir de agora, a comunidade pode participar de acordo com a programação de cada paróquia, que organizará sua peregrinação para celebrar na Catedral. Durante esse período, haverá sacerdotes disponíveis para atender confissões, assim como em horários específicos ao longo da semana para ajudar os fiéis nesse caminho de reconciliação e graça.

O Ano Jubilar representa um convite para os fiéis se aproximarem ainda mais de Deus e viverem os valores do Evangelho no dia-a-dia. Com a Abertura da Porta Santa, a comunidade católica de Porto Velho inicia esse período com fé, esperança e solidariedade, renovando seu compromisso com a missão de amor ao próximo e à justiça social.