O Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribe (Celam), a Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), a Conferência Eclesial da Amazônia (Ceama), a Confederação Latino-Americana e Caribenha de Religiosos (CLAR) e a Cáritas América Latina e Caribe lançam a partir de 6 de outubro a campanha “Frutos do Sínodo Amazônico” para celebrar três anos de caminho à luz do Documento Final e da Exortação Pós-Sinodal Querida Amazônia.
Para este fim foram coletados testemunhos de diversas organizações, núcleos temáticos e comunidades ligados à Igreja da Amazônia, nos quais se fala de avanços concretos dos quatro sonhos do Papa Francisco na Querida Amazônia: social, cultural, ecológico e eclesial. Estes testemunhos serão publicados durante as próximas semanas nas redes sociais das instituições.
A identidade desta campanha está centrada numa árvore cujos frutos (maduros, quase maduros e verdes) caem para formar o nome “Frutos do Sínodo Amazônico”, com o qual “queremos criar uma identidade permanente para celebrar o aniversário deste Sínodo que começou com a visita do Papa Francisco ao Peru em 2018”, explica o padre da Consolata Julio Caldeira, coordenador de comunicações da Repam.
Trata-se de uma árvore de pupunha (chontaduro ou chonta em espanhol) conhecida na língua Shuar como uwi, que mede de 10 a 15 metros e é nativa da Amazônia e se espalhou para a América Central e o Caribe.
“Da mesma forma, queremos que a Igreja na Amazônia seja conhecida pelo mundo, porque queremos ‘amazonizá-lo’. O Papa sempre tem presente a Igreja amazônica, como evidenciado por seu respaldo aos estatutos do Ceama”, explicou Aura Orozco, referente de comunicações da Ceama.
Monsenhor Miguel Cabrejos, presidente do Celam, se une à celebração. A este respeito, assinala que “em um exercício de genuína sinodalidade, queremos apresentar-lhe esta campanha”.
Por esta razão, “gostaríamos de convidá-lo a acompanhar esta série e a compartilhá-la. Nela destacamos a riqueza que brota do coração da Igreja na Amazônia ao longo deste processo sinodal que continua a animar tantos bons homens e mulheres a caminharem juntos, discernindo os novos caminhos que devemos percorrer na América Latina e no Caribe e na Igreja universal”.
Fonte: CNBB