Clero

Dom Roque Paloschi

Arcebispo Metropolitano de Porto Velho (RO)

Dom Roque é gaúcho, natural de Lajeado (RS), e nasceu em 5 de novembro de 1956. Foi ordenado presbítero no dia 7 de dezembro de 1986, em Bagé (RS). De 1997 a 1999, participou do Projeto Igreja Solidária de Moçambique, dedicando-se aos trabalhos missionários e de evangelização com os povos da África.


Em maio de 2005 foi nomeado bispo da Diocese de Roraima, onde permaneceu até 2015, quando foi nomeado pelo Papa Francisco, em 14 de outubro, Arcebispo de Porto Velho Rondônia, vacante desde março do mesmo ano, com a saída de dom Esmeraldo Barreto de Farias. A sua posse foi no 13 de dezembro do mesmo ano, dia de Santa Luzia.


Durante 4 anos, de 2011 a 2015, Dom Roque atuou como presidente do regional Norte 1 da CNBB, também é membro da Rede Eclesial Pan-Amazônia (Repam), fruto de uma iniciativa da Comissão Episcopal da Amazônia, do Departamento de Justiça Social do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam), da Conferência dos Religiosos da América e do Caribe e da Caritas, com o apoio de organismos internacionais, do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz do Vaticano e da CNBB.


Dom Roque também foi, presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).


Seu lema Episcopal foi: “Fiz-me Servo”


 


 


BRASÃO DO ARCEBISPO






Lema


O lema “fiz-me servo”, tirado da primeira carta de Paulo aos coríntios (“ainda que livre em relação a todos, fiz-me o servo de todos, a fim de ganhar o maior número possível”: 1Cor 9,19), manifesta a sintonia do Bispo com a visão conciliar do episcopado. Cristo Jesus, que “não veio para ser servido, mas para servir” (Mt 20,28), revela o sentido de sua presença no mundo “como quem serve” (Jo 13, 1-16; Lc 22,27).


O Bispo, servidor de Cristo, não poderia servi-lo nos irmãos e irmãs tomando um caminho oposto ao de seu Mestre e Modelo único. É deste modo, portanto, como servo, e não como dominador, que ele testemunha e anuncia “a esperança que não engana” (Rm 5,5): Cristo Jesus, morto na cruz e ressuscitado dos mortos, Amor supremo do mundo. Ele, no dom do Espírito, conduz a humanidade e a história ao coração do Pai.


Brasão


O brasão do arcebispo faz referência a elementos amazônicos, especialmente da Diocese de Roraima na qual foi ordenado bispo. O brasão tem o contorno verde, significando a Amazônia. É aberto, livre, como a natureza que evoca o ministério de Deus, sua magnitude e beleza (Sl 104).


A figura central é um peixe, primeiro símbolo do cristianismo, que aparece em meio ao movimento das águas, expressão maior da identidade amazônica. O bispo está a serviço de Cristo, sol de justiça, representado na cor amarela. Pregando o Evangelho, reúne a comunidade como um pescador que enche suas redes confiado na Palavra do Senhor (Lc ,1-11).


O traçado das ondas lembra o rio Branco e a urgência de “avançar para águas mais profundas” na missão evangelizadora. Esta deve atingir também as montanhas, representadas na parte superior tanto no Antigo como no Novo Testamento, a montanha aparece como lugar da oração, da pregação, da manifestação e da presença de Deus. Assim também, no hoje de sua Igreja Particular, o bispo deve subir a montanha com seu povo para aí saborear as delícias da morada do Senhor.


O cajado de madeira, representado pela cor marrom, era usado pelos antigos pastores do Oriente para defender o rebanho nas situações de ameaça e perigo. Evoca a missão libertadora de Jesus, que diante do lobo não foge, mas dá vida por suas ovelhas (Jo 10, 1-11).


Na parte inferior aparece o escapulário de Nossa Senhora do Carmo, padroeira de Roraima (Diocese a qual foi ordenado bispo), Estrela da Evangelização sempre renovada. No ventre da serva do Senhor (Lc 1,38) “Deus se fez carne, começou a fazer parte de um povo…Por isso Maria é o ponto de união entre o céu e a terra” (Documento de Puebla, 301). O bispo confia a Mãe do Senhor e Mãe da Igreja o seu serviço episcopal para que o Evangelho se torne mais carne, mais coração no povo.