Após um processo de construção marcado pela oração, escuta e diálogo, a Arquidiocese de Porto Velho lançou nesta terça-feira, 14 de setembro, o novo Plano de Pastoral Arquidiocesano com vigência para o quadriênio 2021/2025.

O lançamento aconteceu durante o encontro de formação permanente do clero, religiosas, leigos e leigas.  Na apresentação do documento o arcebispo de Porto Velho, Dom Roque Paloschi destacou que o documento é fruto da união e colaboração das lideranças das comunidades. O arcebispo fez a entrega simbólica dos primeiros planos para uma religiosa Missionária Comboniana, outro para uma religiosa  Scalabriniana e também ao Pe. Alex Martins, da arquidiocese de Mariana. Os três recém chegados na arquidiocese, como sinal de acolhida da Igreja na Amazônia.

O plano de pastoral é o documento orientador da Igreja de Porto Velho onde encontram-se as diretrizes para a caminhada das comunidades. Sua estrutura está baseada nas Diretrizes da Ação Evangelizadora da CNBB pelos pilares da Palavra, do Pão, da Caridade e da Ação Missionária, cada um com uma urgência diante da realidade da Igreja local.

O Plano contém os compromissos que norteiam o agir da Igreja local desde ação catequética, a vivência do sagrado da através da espiritualidade e da caridade, até ação missionária e toda dimensão social e política da atuação da igreja por meio dos conselhos, projetos e outras instâncias, impactando diretamente na vida dos cristãos católicos e da sociedade em geral. Além disso, este documento é o marco inicial já da preparação do centenário da Igreja Particular em Porto Velho, que se dará em 2025.

 IDENTIDADE VISUAL DO DOCUMENTO

Para a criação da imagem, o artista usou como inspiração o trecho bíblico João 8:14 : “Falou-lhes outra vez jesus: Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”.

Pensando em Jesus como a luz do mundo e o ponto central da evangelização, grande parte da arte foi construída dentro de um círculo, que representa o Sol que ilumina e norteia a caminhada. Recorda-se que o Sol é uma imagem também presente no Brasão Arquidiocesano;

Contudo, a caminhada só começa depois que o povo se alimenta e fortalece da Palavra de Deus. Neste sentido, a bíblia com duas mãos com chagas partindo o pão, buscou representar a partilha, a fraternidade necessária para a caminhada. Cada mão com uma cor mostra o Cristo como imagem e semelhança de um povo tão diverso e plural;

Os passos tanto do lado esquerdo, como direito, revelam a caminhada dessa Igreja em saída tão incentivada pelo Papa Francisco. Passos que nos levam as diversas realidades possíveis no território que compreende a Igreja Particular de Porto Velho, a realidade urbana, ribeirinha, rural, povos indígenas, entre outros. É por essa razão que a cruz também recebeu, por meio das faixas, as cores missionárias